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      Cristina Leandro Faria

                         CEO

Recomeçar não é algo destinado exclusivamente a quem dá um passo em falso e se arrepende de tudo o que fez.

Recomeçar não é apenas necessário para aqueles que viram os seus sonhos serem destruídos.

Todos temos a oportunidade de começar de novo por muitos motivos e a verdade é que ter a coragem de fazer isso acaba por nos trazer muitos benefícios.

Durante a nossa vida, estamos sempre a aprender algo de novo e a forma como encaramos cada desafio vai mudando. Por isso, é preciso deixar ficar para trás tudo o que já não nos traz algo positivo. Há sempre novas oportunidades a nascer que nos fazem descobrir sentimentos diferentes.

Recentemente passei por todo este processo, quando fui confrontada com uma doença oncológica em que por força das circunstâncias fui obrigada a rever todos os meus objetivos e prioridades, sem certezas de nada e com o estigma que a palavra Cancro ainda representa no nosso consciente e inconsciente.

Foi o face a face com os meus medos e demónios ainda “escondidos” no meu inconsciente, mas também a oportunidade de pôr em prática em mim e em todos os que me rodearam (doentes, amigos, família, profissionais de saúde…), de todos os ensinamentos que fui adquirindo e aprofundando ao longo destes anos.

Não tenho, nem nunca tive medo de recomeçar, pois isso faz parte das nossas vidas. Não lamento as coisas que ficaram para trás porque ainda tenho um caminho pela frente onde, poderei encontrar-me com os meus sonhos, talvez novos sonhos. Mas o mais importante é que a felicidade não tem um lugar certo para estar e por isso nós precisamos de viver em constante mudança para a podermos encontrar.

Os anos de experiência enquanto Consultora Organizacional, Executive & Life Coaching, Mentoring, preparação das equipas para processos de certificação (Mudança de Clima e Cultura organizacional) levaram-me a percorrer caminhos de aprendizagem distintos e complementares um pouco por todo o mundo, bem como conhecer personalidades distintas que me ajudaram a compreender melhor quem somos enquanto personagens dos filmes que são as nossas vidas ou realidades.

Hoje em dia e cada vez mais estamos perante situações de recomeço, quer sejam por motivos de guerra, desastres naturais, doenças, desemprego, alterações climáticas, etc.

As pessoas, involuntariamente, serão confrontadas com os seus próprios demónios ou medos. A sociedade em geral será confrontada com a fragilidade e efemeridade de tudo aquilo que acredita ser seguro. No entanto, todo este aparente desequilíbrio poderá, se assim o permitirmos, conduzir-nos mais rapidamente a um estado de amor mais profundo e translucido.  

E esta é uma escolha individual!

Hoje, e cada vez mais observo o medo subjacente nas empresas, nas lideranças, na sociedade, nos governos e comunidade em geral. Um medo por vezes identificável, mas maioritariamente inconsciente tal como um vírus que circula e não se vê, mas que sub-repticiamente causa um impacto destrutivo em nós e em tudo o que nos rodeia.

No meio profissional e com o passar dos anos deparamo-nos constantemente com novas palavras para denominar as mesmas funções. Em pouco tempo o patrão ou chefe passou a chamar-se Líder, mas essa mudança nem sempre transforma o principal, que é a forma de liderar as equipas.

Logicamente muito mudou desde a formação das indústrias e com o aparecimento das grandes empresas, mas ainda vemos muitos líderes a conduzir as suas equipas como se vivessem estagnados no passado, sem perceber o quanto evoluímos quer a nível cultural como a nível de consciência.

Seja chefe ou líder, o principal objetivo da liderança é inspirar o bom trabalho da sua equipa, e para que isso aconteça temos que primeiro despertar o líder em cada um de nós, e o verdadeiro líder só desperta quando aprendemos a lidar com os nossos medos e nos apoiamos no amor que cada um também tem em si.

Tudo começa e termina nas pessoas, e não existe uma pessoa igual a outra. Talvez por isso os modelos convencionais de Consultoria, Coaching, Formação, Mentoring estejam cada vez mais desajustados tendo em conta esta transição de paradigma para uma maior exigência humana, social e corporativa.

O Mundo precisa de amor, as pessoas precisam de amor e as empresas precisam de amor. Sem este “ingrediente” mágico tudo irá desmoronar à nossa volta, porque o amor é o único meio de suavizar e eliminar o medo que controla tudo e todos.

É preciso substituir o Medo pelo Amor nas empresas!

Acredito que nada acontece por acaso, e a experiência que tive durante o ano 2022 reforçou a minha crença de que é necessário identificar os nossos maiores medos e aprendermos a amá-los, para que o impossível passe a ser possível.

Os líderes são postos à prova todos os dias com decisões e escolhas difíceis que exigem coragem e determinação, mas como a experiência me ensinou se decidirmos com base no medo a probabilidade de insucesso é claramente garantida, mas se decidirmos com base no amor seremos presenteados com coragem, foco, determinação e acima de tudo engagement e resiliência.

Surgimos como uma empresa de nova geração na preparação de líderes  e equipas, mas sobretudo, como um catalisador da mudança, ao ajudar a transformar as lideranças tradicionais em lideranças disruptivas e transformadoras através do alinhamento entre o coração e a razão bem como a reestruturação dos modelos organizacionais com o objetivo de alavancar o clima e  cultura organizacional.

Um abraço,

Cristina Leandro Faria